|
|||
|
|||
|
ANSELM JAPPE EM PORTUGAL
CWIHP – NOVO DOSSIER SOBRE A RADIO FREE EUROPE
FONTE:
e-Dossier No. 32 – Radio Free Europe and Radio Liberty
|
This is a collection of declassified U.S. Government (USG) documents pertaining to Radio Free Europe (RFE) and Radio Liberty (RL) – Radios which were overseen and funded by the Central Intelligence Agency (CIA) until 1971, funded there after by open Congressional appropriation, and merged in 1976 as RFE/RL, Inc. The documents were used as primary sources for the book, Radio Free Europe and Radio Liberty: The CIA Years and Beyond (Woodrow Wilson Center Press and Stanford University Press, 2011). Documents with reference numbers preceded by “MORI” or “C” were obtained (many with redactions) by mandatory declassification review requests to CIA under the provisions of Executive Orders 13526 and 12958.
The collection is divided into four sections:
- The First Years: 1948-1955
- Challenge of Unrest in Eastern Europe: 1956-1957
- Détente Years: 1958-1966
- Transition to Open Funding: 1967-1971
A brief description of each document, with reference to its citation or reference in the book when applicable, is provided.
Additional declassified USG documents on RFE and RL are included in various volumes of the U.S. Department of State’s Foreign Relations of the United States series and the CIA Freedom of Information Act Electronic Reading Room and the CIA CREST data base at the National Archives.
Declassified USG documents tell only a part of the Radios’ history. Other important primary sources include the RFE/RL’s corporate and broadcast archives deposited at the Hoover Institution, the RFE/RL research archives in custody of the Open Society Archives, the Robert F. Kelley Papers at Georgetown University Library Special Collections Division (containing important RL archives), and the Political Archives of the German Foreign Office.
A. Ross Johnson is a Woodrow Wilson Center Senior Scholar and author of Radio Free Europe and Radio Liberty; the CIA Years and Beyond
“DA ABRILADA A ABRIL” – CONFERÊNCIA DE JOSÉ ADELINO MALTEZ (BMR, 13 DE ABRIL DE 2012)
QUEM É MARIA LETÍCIA? (CASA DA ACHADA, LISBOA, 21 DE ABRIL DE 2012)
FONTE: CASA DA ACHADA
Sábado, 21 de Abril, 16h
Em Abril organizamos uma sessão sobre Maria Letícia Clemente da Silva (1915 – 2010), companheira de sempre de Mário Dionísio.
Maria Letícia Clemente da Silva foi professora de Português e Latim no ensino secundário, tradutora, autora de livros escolares, trabalhou na Comissão para a Reforma do Ensino, logo a seguir ao 25 de Abril. Em 1947 foi expulsa, por razões políticas, do ensino – afastamento que durou oito anos. Pertenceu a organizações de mulheres, como Conselho Nacional de Mulheres Portuguesas (encerrado pelo Estado Novo em 1947) e à Associação Feminina Portuguesa para a Paz. Depois da morte de Mário Dionísio, iniciou, com a arquivista Natércia Coimbra, o inventário do seu espólio, actualmente acessível na Casa da Achada.
Participam na sessão quatro fundadoras da Casa da Achada que conheceram e trabalharam com Maria Letícia: Diana Dionísio (neta de Maria Letícia), Natércia Coimbra (arquivista que organizou o espólio de Mário Dionísio e Maria Letícia), Maria Helena Carvalho e Maria Emília Dinis (professoras, amigas de Maria Letícia) e todos os que a conheceram, principalmente ex-alunos e ex-alunas, que quiserem dar o seu contributo.
A conversa é acompanhada por uma exposição de livros e documentos.
SEMINÁRIO PENSAMENTO CRÍTICO CONTEMPORÂNEO: FEMINISTAS, ANARQUISTAS, BADIOU, RANCIÈRE, NEGRI, BENSAID, ETC (ISCTE, 26 DE ABRIL A 18 DE MAIO DE 2012)
HISTORY WORKSHOP JOURNAL: Celia Hughes – Young Socialist Men in 1960s Britain: Subjectivity and Sociability (Resumo))
This article examines the political, social and psychological experiences of a group of young working-class men who in the early-to-mid 1960s became active members in branches of the Labour Party Young Socialists. Concentrated in London’s East End, these branches had become increasingly open to the politics of International Socialism, a tiny libertarian Trotskyist group that provided these young men with a political education and a social circle, and propelled them into a bourgeoning activist network. Activism in their groups occurred at a crucial moment of personal and political transition – social maturation from child to adult intersected with the formation of a new and distinctive extra-parliamentary culture on the British left that came to full fruition around Britain’s anti-war movement, the Vietnam Solidarity Campaign. The formation of this collection of inner lives occurred simultaneously in the context of real social and economic shifts in the men’s local landscapes as well as the wider international Cold War climate. Drawing upon oral history interviews with former Young Socialist members, this article explores the cultural and social expression of these working-class men, looking at subjectivity and gender to understand how their sub-culture provided for childhood structures of feeling and early class identity and to consider what meaning they derived from active socialist involvement. Against the historiography of sixties youthful protest politics, the men’s testimonies show that experiences of inner transformation were not exclusive to enclaves of Britain’s university students. The oral history interview provided a route through which to open up the subjective experience of early Trotskyist involvement and for the men to claim a valid space in the individual and collective memories of sixties political activism.
WORKSHOP: Picturing Protests, Reflecting Revolutions (Zürcher Hochschule der Künste, Zurich, 27-28 de Abril de 2012)
FONTE: H-SOZ-U-KULT@ H-NET.MSU.EDU
Picturing Protests, Reflecting Revolutions
Das erste Panel widmet sich dem Strassenprotest. Nicht erst seit dem so genannten arabischen Frühling und der Occupy-Bewegung ist die Demonstration eine weltweit verbreitete Protestform. In ihr paart sich die Prozession mit dem physischen Protest, sie oszilliert zwischen Krawall und Karneval, Revolution und Reformation, Drohung und Denkmal. Auf welchen Wegen breitet(e) sich die Demonstration aus? Und wie kann dieser Frage anhand visueller Quellen und Fallstudien nachgegangen werden?
Das zweite Panel befasst sich mit den Revolutionsereignissen in Nordafrika und dem Nahen Osten. Mit einem Fokus unter anderem auf die Geschehnisse in Ägypten sollen dabei zwei Schwerpunkte gesetzt werden: zum einen stellt der erste Beitrag von Maria Röder Fragen nach der Rolle und Interaktion von (sozialen) Medien, bürgerschaftlichen Identitätskonstruktionen und den Transformationsprozessen in der ägyptischen Gesellschaft. Zum anderen wählt der zweite Beitrag von Sarah Farag einen geschlechterspezifischen Fokus und diskutiert die Beziehungen von Revolution, Nationsbildung und Geschlecht. Insbesondere anhand von ausgewähltem Bildmaterial soll visuellen und performativen Aspekten von Geschlecht, nationaler Identität und staatsphilosophischen Dimensionen nachgegangen werden und im Rahmen der aktuellen Transformationsprozesse in Nordafrika und im Nahen Osten diskutiert werden.
Das dritte wählt einen wissensgeschichtlichen Fokus der Auseinandersetzung mit Revolutionen. Dabei werden anhand dreier Beispiele die engen Verknüpfungen von politischen Revolutionen und Formen des Wissens diskutiert. Die ersten beiden Vorträge von Ingrid Kleeberg und Elisabeth Prinz diskutieren die Beziehungen des Wissens der Psychophysiologie sowie des politischen Körpers zu literarischen Darstellungen der Revolution in der ersten Hälfte des 19. Jahrhunderts. Der dritte Vortrag von Eva von Redecker befasst sich mit neueren Konfigurationen eines revolutionären Wissens im Spannungsfeld von (Post-)Marxismus, Gender-/Queertheorie und psychopolitischen Rhetoriken. Die Interferenzen von Wissen, Politik und Literatur werden im Panel in historischer Perspektive in den Blick genommen. Dabei wird auch die Frage gestellt, ob von einem ‚Wissen’, einer ‚Denkfigur’ oder einer ‚Poetik’ der Revolution gesprochen werden kann.
ARQUIVO DIGITALIZADO DE NELSON MANDELA
FONTE: Expresso
A Google em parceria com o Centro de Memória de Nelson Mandela disponibiliza a partir de hoje na Internet o arquivo digital de um dos maiores estadista do século XX.
Correspondência trocada com a família, colegas e amigos bem como diários escritos durante os 27 anos em que esteve preso, são algumas das relíquias disponíveis. Online estão ainda imagens raras da sua cela em Robben Island em 1970 e a fotografia mais antiga conhecida de Nelson Mandela.
“É possível pesquisar e navegar pelos arquivos e explorar em profundidade diferentes partes da vida e obra de Nelson Mandela: primeiros anos de vida, anos de prisão, Presidência, saída de cena, livros oferecidos a Mandela, os jovens, e os meus momentos com uma lenda”, pode ler-se um artigo hoje publicado no blogue oficial da Google.
Com sede em Joanesburgo, o Centro de Memória Nelson Mandela tem como principal missão documentar o percurso do homem que colocou um ponto final no regime de segregação racial na África do Sul.
SOBRE PAULO FREIRE
FONTE: HREV
Andrew J. Kirkendall. Paulo Freire and the Cold War Politics of Literacy, Chapel Hill University of North Carolina Press, 2010.
Reviewed by Marian B. Mollin (Virginia Tech)
Published on H-LatAm (March, 2012)
Commissioned by Dennis R. Hidalgo
Democracy, Justice, and the History of Paulo Freire’s World
ENCONTRO “VIDA E OBRA DE MARIA ARCHER – UMA MULHER DA DIÁSPORA” (LISBOA, 29 DE MARÇO DE 2012)
CENSURA – RELATÓRIO Nº 9274 (26 DE JANEIRO DE 1972) RELATIVO A “MEMÓRIAS DE UM OPERÁRIO” DE JOSÉ SILVA
NOTA: O livro de José Silva, um dos fundadores do PCP no Porto, contém uma memória da história do movimento operário vivida pelo autor com muita proximidade. O original, dactilografado com correcções manuscritas, deste e do II volume sobre a luta democrática nos anos quarenta e cinquenta, foi-me entregue por Maximiniano Silva, amigo próximo de José Silva, então já falecido. Por meu intermédio, foi publicado pela dupla de editores da Livraria Júlio Brandão de Vila Nova de Famalicão, Manuel Cunha e Macedo Varela, ambos membros do PCP na clandestinidade e activos na oposição. Escolhi a fotografia, fiz o arranjo gráfico da capa e todo o trabalho de revisão. O livro foi proibido e os seus editores perseguidos pela PIDE. Os originais estão no meu arquivo.
Sobre a Livraria Júlio Brandão, ver
Amadeu Gonçalves, “Livraria Júlio Brandão (1971-1973)”, DoPresente, 18/9/2011.
José Pacheco Pereira, “Cadernos Vanguarda”; Ephemera, 18/7/2010.
CONTINUA A MIGRAÇÃO E ACTUALIZAÇÃO DA BIBLIOGRAFIA
Continua a migração da bibliografia da anterior versão dos ESC, faltando apenas as entradas que abaixo se encontram a vermelho. Uma vez migrada uma entrada, ela é “limpa” de gralhas e corrigida de critérios de uniformização, mas a actualização apenas começou. Desdobraram-se algumas entradas, mudaram-se títulos e está-se a melhorar a estrutura interna de cada entrada e s introduzir um sistema de referências cruzadas. É um processo lento e trabalhoso, mas está em curso. Esta bibliografia, se estivesse em papel, daria origem a um livro com mais de 350 páginas.
1 – BIBLIOGRAFIAS
2- LIVROS DE REFERÊNCIA, DICIONÁRIOS, ANUÁRIOS, ESTATÍSTICAS
3 – BIOGRAFIAS
4 – COLECÇÕES DE DOCUMENTOS
5 – OBRAS SOBRE VÁRIOS PARTIDOS (INCLUINDO O PCP)
6- OBRAS GENÉRICAS SOBRE O PCP E A OPOSIÇÃO
7 – OBRAS SOBRE UM PERÍODO:
7.1 – HISTÓRIA DO SOCIALISMO E DO MARXISMO EM PORTUGAL
7. 2 – “SOVIETISMO” E “MAXIMALISMO” (1918 – 1921)
7. 4 – O PCP NA I REPÚBLICA (1921-1926)
7.3 – TRANSIÇÃO PARA O ESTADO NOVO (1926-1934)
7.5 – CLANDESTINIDADE – ANOS TRINTA (1935-1940)
7.6 – CLANDESTINIDADE – DA GUERRA AOS ANOS CINQUENTA (1940-1949)
7.7. CLANDESTINIDADE – ANOS CINQUENTA (1949-1960)
7.8 – CLANDESTINIDADE – ANOS SESSENTA ATÉ À QUEDA DE SALAZAR (1960-1968)
7.9 – CLANDESTINIDADE – “MARCELISMO” (1968-1974)
7.10 – 25 DE ABRIL DE 1974
8 – OBRAS DE BASE GEOGRÁFICA
9- ORGANIZAÇÕES DO PCP
9.1 – JUVENTUDES COMUNISTAS
9.x – PARTICIPARÃO DO PCP NOUTRAS ORGANIZAÇÕES
10 – CLANDESTINIDADE / ORGANIZAÇÃO/ MEMBROS / ORGANISMOS / FUNDOS / FINANCIAMENTOS
11- QUESTÕES INTERNAS / POLÉMICAS/ PRODUÇÃO TEÓRICA
12 – AGRICULTURA, CAMPONESES, TRABALHADORES RURAIS E REFORMA AGRÁRIA
13 –LUTAS SOCIAIS, RESISTÊNCIA OPERÁRIA E SINDICATOS
14 – JUVENTUDE
15- MULHERES, CONDIÇÃO FEMININA E FEMINISMO
16 – QUESTÃO MILITAR
17- COLÓNIAS, COLONIALISMO E GUERRA COLONIAL
18- CIÊNCIA, CULTURA, ARTE E LITERATURA / INTELECTUAIS
19 – IGREJA / RELIGIÃO E OPOSIÇÃO CRISTÃ AO ESTADO NOVO
20. MENTALIDADE / VIDA PESSOAL
21- SISTEMA, RELAÇÕES E CONTACTOS INTERNACIONAIS
22 – REPRESSÃO, PIDE, TRIBUNAIS E PRISÕES
23 – IMPRENSA / AGITAÇÃO / PROPAGANDA
24 – OUTROS MOVIMENTOS OPOSICIONISTAS, ANARQUISTAS, SOCIALISTAS, RADICAIS, EXTREMISTAS E COMUNISTAS
25 – DIVERSOS
ADELINO LYON DE CASTRO – O FARDO DAS IMAGENS (1945-1953) – EXPOSIÇÃO NO MUSEU DO NEO-REALISMO
EMISSÕES DA RÁDIO PORTUGAL LIVRE (1952-1974) EM LINHA
No âmbito das comemorações do 50º aniversário da Rádio Portugal Livre, o PCP passou a disponibilizar um conjunto de materiais da sua emissora, assim como artigos da imprensa clandestina sobre a rádio. Trata-se de mais uma importante contribuição para a história da oposição portuguesa, assim como do próprio PCP.
FAUSTINO BRETES (1902-1986) – DADOS BIOGRÁFICOS NAS PUBLICAÇÕES DE TORRES NOVAS
Encontram-se dispersos em várias publicações de e sobre Torres Novas, sua terra natal, vários dados biográficos sobre Faustino Bretes, operário, sindicalista revolucionário, fundador do PCP, revolucionário do “reviralho” e activo militante associativo e colaborador da imprensa regional. Para além de uma pequena biografia, que acompanha o seu texto biográfico sobre a actriz Virginia, existe outra no livro de Joaquim Rodrigues Bicho, Torrejanos de Vulto, Câmara Municipal, 1999. Há igualmente uma biografia de Bretes em António Maria Lopes Santos, “As figuras da República: biografias”, Nova Augusta, Número especial sobre a República, 2010.
MIGRAÇÃO E ACTUALIZAÇÃO DAS BIBLIOGRAFIAS
Começou a lenta e trabalhosa migração das bibliografias das versões anteriores dos ESTUDOS para a versão actual. Como se pode ver em cima, nas páginas fixas, algumas secções já migraram e conheceram uma muito rudimentar actualização com a colocação das capas publicadas em ACTUALIZAÇÃO DAS BIBLIOGRAFIAS – ALGUNS LIVROS E BROCHURAS A ACRESCENTAR e de algumas entradas relativas a 2012. Pouco a pouco, a migração continuará, com uma nova organização, a que se seguirá a actualização de livros, artigos e publicações em linha.
PUBLICAÇÃO EM LINHA DA III SÉRIE DE O MILITANTE CLANDESTINO
O PCP deu um contributo importante para o conhecimento da sua história com a publicação em linha dos números de O Militante clandestino que tem nos seus arquivos. Não é uma colecção completa, mas faltam muito poucos números. Juntamente com idêntica colecção de O Comunista, do Avante!, do Marinheiro Vermelho e do Têxtil, fica assim disponível à consulta pública um núcleo muito significativo da imprensa do PCP.
MANUEL COELHO DOS SANTOS (Vila Nova de Gaia, 27 de Fevereiro de 1927 – 9 de Fevereiro de 2012)
ACTUALIZADA
Advogado ligado aos círculos da oposição no Porto desde a década de cinquenta no século XX. Formado em Direito na Universidade de Coimbra, advogou no Porto desde 1952. Apoiou juridicamente vários presos políticos desde 1956-7, em particular nos processos do “Movimento da Paz”, por sugestão de Óscar Lopes, Arnaldo Mesquita, Mário Sacramento, e num dos processos da LUAR. . Fez parte várias vezes das listas da oposição, em 1957 como membro do Grupo de Democratas Independentes do Porto; em 1969, como candidato da Comissão Eleitoral de Unidade Democrática (CEUD). Teve um papel activo no convite a Humberto Delgado para concorrer às eleições presidenciais em 1958, sendo o último sobrevivente do grupo do Porto que fez tal convite. Manteve uma longa ligação ao movimento socialista, pertencendo ao grupo original da Acção Socialista Portuguesa (ASP) em 1964-5, de que fez parte da Comissão Nacional, e depois à CEUD. Fez parte do ” grupo (não exilado) dos fundadores e esteve na comissão nacional (grupo com funções de coordenação antes de haver estruturas eleitas) até ao 1º Congresso. Esteve em centenas de reuniões e comícios (e até na Comissão Administrativa da Câmara de Gaia, logo depois do 25 de Abril) pelo PS. No entanto, nunca foi formalmente filiado no PS depois do 25 de Abril e mais tarde “afastou-se discretamente do partido – nem chegou a ter cartão (tão considerado” fundador” então era) nem chegou a “desfiliar-se”. Saiu sem ruído.” (Aida Santos)
Afastou-se de Mário Soares e apoiou a candidatura de Salgado Zenha em 1985-6. Veio mais tarde a ligar-se como independente ao PSD, tendo sido eleito em 1987 para Assembleia da República, até 1991. A sua posição crítica em relação ao PSD veio a acentuar-se e no seu blogue essas críticas são expressas publicamente. Colaborador do Jornal de Notícias, deixa pronto um livro de memórias inédito intitulado Quando o Porto tinha Voz.
José Carlos Pereira, Diário de Felgueiras, 12 de, Fevereiro 2012.
COMUNISMO E MOVIMENTO COMUNISTA INTERNACIONAL – NOVOS ARTIGOS
FONTE Laboratorium
Yulia Gradskova, “Internationalist Education” and Solidarity with Chile and Latin America in the Late Soviet Period—Between Geopolitics, Protest, and Self-realization? “, Laboratorium., 2011. Vol. 3, no. 3
Síntese:
BIBLIOGRAFIA SOBRE O COMUNISMO PORTUGUÊS E A OPOSIÇÃO À DITADURA (2012)
EM ACTUALIZAÇÃO
Para iniciar o processo de actualização das bibliografias (que podem ser consultadas na versão anterior dos ESTUDOS com entradas até 2009) passam a ser registadas novas entradas para o ano actual, e depois será feita um actualização retrospectiva. Mantém-se em parte a estrutura temática das entradas, embora se introduzam algumas alterações de modo a organizar melhor a sua sistematização, em particular para melhor integrar as referências bibliográficas aos movimentos, personalidades e eventos relativos á oposição à ditadura em geral. A estrutura alterada que vamos utilizar passa a fazer parte do conjunto da bibliografia, neste caso anual. A prazo as entradas anuais passarão a ser integradas na estrutura temática global.
1 – BIBLIOGRAFIAS
2- LIVROS DE REFERÊNCIA, DICIONÁRIOS, ANUÁRIOS, ESTATÍSTICAS
3 – BIOGRAFIAS
CARVALHO, JOAQUIM BARRADAS DE
Tiago Brandão, “Migração cientifica no quadro do Estado Novo. O caso de Joaquim Barradas de Carvalho”, Seara Nova, Janeiro de 2012.
COSTA, HELDER
“O dramaturgo das grandes figuras da cultura e da história”, Autores, 2012.
LEAL, AMÉRICO
“Nos 90 anos de Américo Leal”, Alentejo Popular, 26 de Janeiro de 2012.
SANTOS, NUNO RODRIGUES DOS
Maria Emília Brederode Santos, “Nuno Rodrigues dos Santos. O republicano crítico”; Seara Nova, Janeiro de 2012.
4 – COLECÇÕES DE DOCUMENTOS
5 – OBRAS SOBRE VÁRIOS PARTIDOS (INCLUINDO O PCP)
6- OBRAS GENÉRICAS SOBRE O PCP E A OPOSIÇÃO
7 – OBRAS SOBRE UM PERÍODO:
7.1 – HISTÓRIA DO SOCIALISMO E DO MARXISMO EM PORTUGAL
Luís Carvalho, “A primeira biografia portuguesa de Karl Marx”, Região de Rio Maior, 24 de Fevereiro de 2012.
[Sobre a biografia de Emílio Costa.]
7. 2 – “SOVIETISMO” E “MAXIMALISMO” (1918 – 1921)
7. 4 – O PCP NA I REPÚBLICA (1921-1926)
7.3 – TRANSIÇÃO PARA O ESTADO NOVO (1926-1934)
7.5 – CLANDESTINIDADE – ANOS TRINTA (1935-1940)
7.6 – CLANDESTINIDADE – DA GUERRA AOS ANOS CINQUENTA (1940-1960)
7.7 – CLANDESTINIDADE – ANOS SESSENTA ATÉ À QUEDA DE SALAZAR (1960-1968)
7.8 – CLANDESTINIDADE – “MARCELISMO” (1968-1974)
7.9 – 25 DE ABRIL DE 1974
8 – OBRAS DE BASE GEOGRÁFICA
9- ORGANIZAÇÕES DO PCP
9.1 – JUVENTUDES COMUNISTAS
9.x – PARTICIPARÃO DO PCP NOUTRAS ORGANIZAÇÕES
10 – CLANDESTINIDADE / ORGANIZAÇÃO/ MEMBROS / ORGANISMOS / FUNDOS / FINANCIAMENTOS
11- QUESTÕES INTERNAS / POLÉMICAS/ PRODUÇÃO TEÓRICA
12 – CAMPONESES / REFORMA AGRÁRIA
13 – SINDICATOS
14 – JUVENTUDE
15- MULHERES
16 – QUESTÃO MILITAR
17- COLÓNIAS E COLONIALISMO
18- ARTE E LITERATURA / INTELECTUAIS
Luís Miguel Queirós, “O neo-realismo revisitado”, Público – Suplemento P2, 10 de Fevereiro de 2012.
19 – IGREJA / RELIGIÃO
20. MENTALIDADE / VIDA PESSOAL
Susana Moreira Marques, “Amor em tempos de luta”, Pública, 12 de Fevereiro de 2012.
[Depoimentos biográficos de Manuel Pedro, Faustina Barradas, José Carlos Almeida, Domicília Costa, Álvaro Pato, Teodósia Gregório, Maria Brito, Raul Costa, Raimundo Narciso, Maria Machado sobre a vida afectiva nas condições de clandestinidade.]
21- RELAÇÕES INTERNACIONAIS
22 – REPRESSÃO / PRISÕES
23 – IMPRENSA / AGITAÇÃO / PROPAGANDA
SEARA NOVA
Paulo Archer de Carvalho, “Três notas sobre a modernidade da Seara Nova (1920-30)”, Seara Nova, Janeiro de 2012.
“Conferência. O Projecto da Seara Nova”, Seara Nova, Janeiro de 2012.
24 – OUTROS MOVIMENTOS OPOSICIONISTAS, ANARQUISTAS, SOCIALISTAS, RADICAIS, EXTREMISTAS E COMUNISTAS
25 – DIVERSOS
“LIVROS QUE TOMAM PARTIDO” (BIBLIOTECA MUSEU REPÚBLICA E RESISTÊNCIA, 6, 13, 20 DE MARÇO DE 2012)
NOVOS FUNDOS SOBRE A REVOLUÇÃO HÚNGARA DE 1956 NA OPEN SOCIETY ARCHIVES (OSA)
FONTE: New Sources on the 1956 Hungarian Revolution
In the past few months, OSA acquired two collections to complement its already rich archives on the 1956 Hungarian Revolution.
The first was donated by Professor Gary Filerman, one of the founders and long-time board members of the American Refugee Committee. In 1956-57, under the auspices of the World University Service, Filerman was the director of the student reception center at Camp Kilmer in New Jersey. His task was to process and place Hungarian refugee students entering the US under special immigration permits.
The documents from his experience there include official manuals and reports on the operation of the camp, letters from officials and former students, a few publications, as well as photographs on fighting in Budapest and everyday life in the camp. See HU OSA 412.
The other donation contains the personal papers of Gábor Magos (1914-2000), an agricultural engineer and politician, and a prominent member of the intellectual circle around Prime Minister Imre Nagy during the Hungarian revolt. Among others, he was responsible for liaising between the revolutionary government and the police forces in Budapest. In November-December 1956, Magos was involved in activities against the newly established Kádár government, including preparation of political documents and secret meetings with foreign diplomats. In the last days of 1956 he escaped to Vienna, then went on to Switzerland, and testified before the UN Special Committee on the Problem of Hungary as Witness XXX.
His papers include original documents relating to the revolution and his life in emigration, articles and unpublished manuscripts, interviews, correspondence with the UN and fellow émigrés, and rare Hungarian publications printed in exile.
The documents were preserved, arranged and donated to OSA by his widow, Judit Gimes-Magos, who is the sister of Miklós Gimes, a journalist and politician executed together with Imre Nagy in 1958.
ACTIVIDADES DA CASA DA ACHADA (MARÇO 2012)
|
CORPUS DOCUMENTAL DO PCP: COMITÉ REGIONAL DE LISBOA DO SVI – TARJETAS [S.D., 103?]
CORPUS DOCUMENTAL DO PCP: SECRETARIADO DO COMITÉ REGIONAL DE LISBOA DO PCP – AO PROLETARIADO REVOLUCIONÁRIO DE LISBOA!, [S.D., 1931?]
CORPUS DOCUMENTAL DO PCP: DIRECÇÃO DA ORGANIZAÇÃO REGIONAL DO SUL DO PCP – OPERÁRIOS AGRÍCOLAS DO SUL! AVANTE POR UMA GRANDE JORNADA DO 1º DE MAIO! (Março de 1965)
CORPUS DOCUMENTAL DO PCP: APELO DOS PARTIDOS COMUNISTAS DOS PAÍSES CAPITALISTAS DA EUROPA A TODOS OS TRABALHADORES A TODOS OS DEMOCRATAS (Roma, 25 de Novembro de 1959)
CORPUS DOCUMENTAL DO PCP: SECRETARIADO DA O.R.E. SECÇÃO DO PARTIDO COMUNISTA NO EXÉRCITO – [SEM TÍTULO], (Sem data, anos trinta.)
NOVOS LIVROS; JAMIL HASANLI, STALIN AND THE TURKISH CRISIS OF THE COLD WAR, 1945-1953
FONTE: Cold War International History Project
Jamil Hasanli, former Wilson Center scholar and professor of history at Baku State University explore the ups and downs of Soviet-Turkish relations during and immediately after World War II. Hasanli draws on declassified archive documents from the United States, Russia, Armenia, Georgia, Turkey, and Azerbaijan to recreate a picture of the time when the ‘Turkish crisis’ of the Cold War broke out explaining why and how the friendly relations between the USSR and Turkey escalated into enmity, led to the increased confrontation between these two countries, and ended up with Turkey’s entry into NATO. Hasanli uses recently-released Soviet archive documents to shed light on some dark points of the Cold War era and the relations between the Soviets and the West.
COLÓQUIO: LES PARTIS COMMUNISTES FRANÇAIS ET ITALIEN ET LA NOUVELLE GAUCHE DANS LES ANNÉES SOIXANTE
FONTE: Fondation Gabriel Péri
Fondation Gabriel Péri
11 rue Étienne Marcel, Pantin
métro ligne 5, station Hoche
Plan d’accès)
A travers la présentation des nouvelles recherches sur l’histoire politique et culturelle du PCF et du PCI, trois intervenants analyseront certains aspects du rapport des deux partis avec les nouvelles expressions idéologiques et culturelles, et avec les formes de mobilisation politique et sociale qui se développent dans les années soixante.
Interventions :
- Giulia Strippoli (Université de Turin) :
« PCI et PCF face A la politisation des jeunes » - Roberto Colozza (Fondation Nationale de Sciences Politiques, Paris) :
« Nouvelle gauche, nouvelles gauches. Le Parti socialiste unifié (PSU) et le Partito socialista italiano di unità proletaria (PSIUP), 1960-1972 » - Julien Hage, ( Université de Bourgogne) :
« Décloisonnements et concurrences : l’édition d’extrême gauche rivale des éditions communistes en sciences humaines et sociales »
Discussion coordonnée par Jean Vigreux, Professeur d’Histoire Contemporaine, Université de Franche-Comté.
CORPUS DOCUMENTAL DO PCP: FEDERAÇÃO DE SOLIDARIEDADE / SECÇÃO PORTUGUESA DO SOCORRO VERMELHO INTERNACIONAL – DOS PRESOS POLÍTICOS DE PENICHE AO POVO PORTUGUÊS (Maio 1936)
CORPUS DOCUMENTAL DO PCP: COMITÉ REGIONAL DE LISBOA DO PCP – MADRID SERÁ O TÚMULO DO FASCISMO! (Dezembro de 1936)
MARIA ARMANDA GONÇALVES TELES (1932 – Porto, 4/6/2009)
Activista do MUDJ desde o final da década de quarenta, e, mais tarde, nos anos cinquenta, membro do PCP, conheceu na acção política aquele que viria a ser seu marido Hernâni Silva. Este foi fundador do MUDJ e um dos mais importantes quadros do PCP no Norte do país, primeiro na actividade clandestina e depois na “legalidade”. A vida do casal foi assim marcada pelas vicissitudes geradas pela repressão e pelas sucessivas prisões de Hernâni Silva em 1949. 1953 e 1955, e pela passagem por várias cadeias no Porto, no Aljube, em Caxias e em Peniche. Depois do 25 de Abril fez parte da comissão de gestão do Hospital de S. António no Porto, onde trabalhava como especialista de radiologia. No âmbito da sua profissão participou na fundação em 1975 do Sindicato dos Técnicos Paramédicos do Norte / Centro, que mais tarde veio a ser designado Sindicato Português das Ciências e Tecnologias da Saúde. Depois de enviuvar. em 1999, manteve a sua actividade na URAP do Porto, que veio a prestar-lhe uma homenagem quando da sua morte.
FONTES:
Avante!, 18 de Junho de 2009.
CORPUS DOCUMENTAL DO PCP: ORGANIZAÇÃO REGIONAL DO NORTE DO PCP – AS ELEIÇÕES NÃO SERÃO LIVRES! (Fevereiro de 1949)
CORPUS DOCUMENTAL DO PCP: COMITÉ REGIONAL DE LISBOA DA FJCP – PROLETÁRIOS DE TODOS OS PAÍSES, UNI-VOS! (Janeiro de 1933)
CORPUS DOCUMENTAL DO PCP: COMITÉ REGIONAL DO DOURO DO PCP – POVO DO NORTE DE PORTUGAL! (Março de 1945)
NOTA: há referências nas informações da Legião Portuguesa (datadas de Abril de 1945) de que este panfleto foi distribuído no Porto e em Braga.
DIMAS SOARES LOPES PEREIRA (Olhão, 16/9/1921 – Setúbal, 3/5/2009)
Nascido em Olhão, foi muito novo para Casablanca (Marrocos), com o pai, militante anarco-sindicalista. Aí estudou e começou muito cedo a trabalhar como caixa num grupo de padarias. Regressa a Portugal em 1942, e vai trabalhar para uma fábrica de conservas no Algarve, no sector da exportação, devido ao seu conhecimento de línguas.. Em 1946, adere ao PCP e sofre várias prisões entre 1958 e 1969. Em 1967, vem para Setúbal trabalhar no mesmo sector, conhecendo Zeca Afonso. Junto com ele, Tito Lívio, e Carlos Tavares da Silva funda, em 1969, o Círculo Cultural de Setúbal.
Músico desde muito novo, acordeonista, começou a tocar em bailes em Marrocos e depois com vários artistas ainda no Algarve. Animou diversos grupos musicais e era presença comum nas colectividades locais. Gravou com Zeca Afonso e com os “Galés” em disco, e participou , em vários grupos musicais para além de “Os Galés”, a “Banda do Andarilho”, “D`Traz da Guarda”, “Os Amigos de Lagameças” e “Os Amigos do Kanto”.
Na manifestação do Primeiro de Maio de 1974, em Setúbal, falou em nome do PCP, o que revela a consideração que a estrutura clandestina do partido tinha pela sua acção ao convida-lo para tal função de grande valor simbólico. No entanto, não se coibiu de participar com Zeca Afonso no disco “Viva o poder popular” (1975), editado pela Liga da Unidade e Acção Revolucionário (LUAR) e no LP “Enquanto há força” (1978). Em 2007, foi alvo de uma grande homenagem num espectáculo musical no Fórum Luisa Todi. Depois do 25 de Abril, foi funcionário do Sindicato dos Trabalhadores das Industrias Metalúrgicas e Metalomecânicas do Sul, e estava organizado no PCP na freguesia de São Julião.
FONTES:
Entrevista a O Setubalense, 8 de Outubro de 2007.
“Duas centenas despediram-se ontem de Dimas Pereira” , Associação José Afonso
Avante!, 7 de Maio de 2009.
ANTT:
PT/TT/PIDE/E/010/117/23365 (1958-11-14 a 1969-05-05)
JOSÉ VIEGAS DE SOUSA (Montijo, 1912 – 22/7/2010)
Operário corticeiro, simpatizante e depois militante do PCP, teve papel activo na distribuição da imprensa clandestina e na angariação de fundos para os presos políticos. Depois do 25 de Abril, dedicou-se ao trabalho na Festa do Avante!. O Avante! refere que era um “grande conversador”.
FONTES:
Avante!, 30 de Setembro de 2010.